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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

IMPRENSA NEGRA




CRIATURA DE OLHEIRAS FUNDAS & DORES TERRÍVEIS NO BRAÇO DIREITO. CARREGO UM PESO ENORME NO PEITO E OUTRO NO CORPO. CARREGO INFINITAS VEZES MAIS DO QUE PODERIA CARREGAR. PARTE É NOJO. NOJO DOS QUE CONHECEM EM UM DIA E DESCONHECEM NO OUTRO. AH, VELHO OESTE, AINDA TE MATAREI DENTRO DE MIM; E OUTRA É NOJO, DOS QUE RECLAMAM DAS COISAS EXISTENTES E DAS INEXISTENTES. JÁ OUVIU FALAR EM IMPRENSA NEGRA? EU NÃO. TALVEZ TENHA OUVIDO FALAR SOBRE A IMPRENSA ROSA OU MARROM, MAS DUVIDO QUE CONHEÇA A NEGRA. FUNDEI ELA NA MINHA CABEÇA ESSA MANHÃ. ALGO TERRORISTA, COISA DE QUEM CONFABULA MESMO EM SONHOS E QUANDO ACORDA, JÁ DE OLHEIRAS PESADAS E DE BRAÇO CADENTE DE TANTO ESCREVER DORMINDO, MIRABOLA NO PRIMEIRO E DOCE BAFO DA MANHÃ. SUGIRO QUE NÃO SE META COMIGO. COSTUMO MATAR EM DIAS DE SANGUE. SUGIRO QUE NÃO SE APROXIME, NÃO SOU DADA A CONVERSAS OU ENCONTROS CASUAIS. COSTUMO TER CASOS AMOROSOS INTENSOS ENTRE MEU CÉREBRO E DE OUTROS. O MAIS PERIGOSO DOS CASOS É O MENTAL. SUGIRO QUE NÃO ENTRE NO MEU JOGO, A GUERRA PODE DURAR UMA VIDA INTEIRA. ME TORNO VERME & ENTRO NO TEU SONO E NAS PREGAS DO TEU CÉREBRO O RAPTO E O MATO LENTA E PESADAMENTE. MINHAS OLHEIRAS NÃO VIERAM DE GRAÇA; MINHA DOR, TAMPOUCO. LUTEI SOZINHA POR SÉCULOS SEM FIM. FUI INSETO EM TEMPOS DE INSETICIDA. JÁ VOEI PARA A ÁFRICA, ÍNDIA E PELOS CAMPOS BRANCOS DA BOLÍVIA, CHILE E COLÔMBIA. MAS AINDA NÃO SAÍ DO LUGAR. 27 ANOS NA CARA, RUGAS DE EXPRESSÃO, VINCOS DE SOLIDÃO. DESVIE, CAMINHANTE. ESTOU ESPERANDO A VÍTIMA DA SEMANA. EM POUCOS DIAS, A MATAREI DENTRO DE MIM. QUANTOS DIAS PERECERÁ? TE ARRANCAREI AS DIGITAIS ANTES QUE POSSA DEIXAR SUA MARCA VIRULENTA DENTRO DE MIM. ESCREVO PARA VIVER. ESCREVO PORQUE AMO. DO MEU AMOR, NASCE O ÓDIO. DO ÓDIO, FAÇO PROSA ROTA. NÃO TENHO CONTROLE DE TI, MUITO MENOS DE MIM. HÁ ENTIDADES OCULTAS QUE REGEM AS LETRAS, QUE TU JAMAIS VAI DOMAR. EXISTEM ENTIDADES QUE ME REGEM, QUE EU JAMAIS VOU DOMAR. EXISTEM ENTIDADES EM TI, QUE EU JAMAIS, OUSAREI, DOMAR.

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