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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Depois das chamas, o recomeço


A casa foi transformada em cinzas após um incêndio supostamente criminoso provocado pelo padrasto de Gustavo que, ao lado da mãe, Zoleide, demonstra que sempre é possível começar de novo

Para Gustavo Gonçalves Santana Santos

Ele foi o melhor dos anfitriões. Sorridente, simpático, sem sinais de tristeza ou revolta, estava Gustavo Gonçalves Santana Santos, de improviso na casa de uma tia, Cleonice, irmã de Zoleide Gonçalves, sua mãe. Ele perdeu mais do que Playstation e bicicleta no incêndio supostamente criminoso que aconteceu há poucos dias na Rua Zinéas, Loteamento Alta Floresta, Bairro Efapi. Gustavo, assim como a mãe, perdeu lembranças de uma vida, que agora está sendo, pouco a pouco, reconstruída.


Incêndio consome casa no Bairro Efapi
Há suspeitas de incêndio criminoso, praticado por pai de família

Uma casa de madeira, de aproximadamente 50 metros quadrados, localizada no Bairro Efapi, Rua Zinéas, Loteamento Alta Floresta, foi consumida pelo fogo. Nela, moravam dois adultos e uma criança.
Foram utilizados 8.000 litros de água para a extinção e rescaldo das chamas. O incêndio não causou vítimas e, segundo relatos de testemunhas e da moradora Zoleide Gonçalves, o incêndio pode ter sido criminoso, provocado pelo esposo após discussão.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o menino que morava na casa estava inconsolado e pedia por seus brinquedos que estavam em seu quarto. A Guarnição que atuou na ocorrência ficou comovida e prometeu entregar brinquedos novos na terça-feira. 

Os brinquedos novos chegaram na sexta-feira, mas os bombeiros não quiseram divulgar a entrega pois entenderam que isso seria auto-promoção. Mesmo assim, comovida com a história de Gustavo, parto para o Alta Floresta no entardecer de sexta-feira.
Gustavo mostra os novos brinquedos, guardados em um Fiat Uno azul metálico, estacionado em frente à casa a tia. Além do precioso bem Gustavo, o carro, entulhado de alguns pertences, é tudo o que Zoleide ainda possui.
“Se vingar? Se vingar para que? Para depois ter que pagar ele por bom?”, indaga Zoleide, falando do então ex-marido, padrasto de Gustavo, depois de ter encaminhado alguns moveis novos que ocuparão a casa alugada onde irão morar em breve, já que da casa anterior da família, também alugada, só sobraram cinzas.
“Quem pode ter arma é só polícia e bandido. Cidadão de bem não pode se defender”, comenta Valmir, cunhado de Zoleide, me oferecendo uma cuia de mate amargo. A esposa Cleonice acredita na recuperação da irmã, já que todas elas fazem parte de uma família de mulheres guerreiras. Nisso, outra irmã chega, ao lado do esposo, trazendo um cano para a nova pia de Zoleide.
- Onde estão seus pais, Zoleide?
- No andar de cima, responde com uma metáfora.
Aos 25 anos, saiu cedo de casa para viver sua própria vida. Trabalha em um grande frigorífico, cuja marca está estampada em sua camiseta. Valmir revela que o salário mal dará para pagar o aluguel de R$ 300 e arcar com as despesas básicas de Zoleide e Gustavo. Na escola, os colegas perguntam: “é mesmo verdade que sua casa pegou fogo?” e ele: “é, é verdade sim.” E o pior: por quem deveria zelar pela vida do menino que, por um deslize alcoólico, botou fim em uma vida construída com tanto esforço.
Mas, a família de mulheres guerreiras demonstra esperança no olhar. Aceitam tirar fotos para registrar esse momento de transição. Sabem que nada é por acaso e que deve haver uma força maior que atua silenciosamente no seu dia-a-dia sofrido e que, no final das contas, tudo ficará bem outra vez.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Elas ficaram no passado. Ou não?



Nostalgia e romantismo. É nesse cenário que as máquinas de escrever sobrevivem. Se outrora elas eram cobiçadas pela utilidade, hoje são cobiçadas pela paixão ao passado

Recentemente, a empresa indiana Godrej and Boyce encerrou as atividades em Mumbai, Índia. A imprensa divulgou que ela era a última fabricante de máquinas de escrever do mundo. Agora, as máquinas, que um dia foram objetos tão cobiçados pela utilidade e tecnologia, ficaram definitivamente no passado?
Não para Maria Zin, que trabalha no atendimento de em um antiquário de Chapecó. Ela diz que as máquinas de escrever se transformaram em objetos de fetiche, sobrevivendo através da nostalgia e do romantismo. Fetiche principalmente entre jovens. “Os jovens aderem às máquinas de escrever e outros objetos antigos para decoração de ambientes. Eles valorizam aquilo que os pais já esqueceram”, afirma Maria, acreditando que a máquina de escrever é um objeto atemporal.
Ela se sente “saindo da era dos dinossauros” quando se depara com um computador. Aos 46 anos, tem mais intimidade com a máquina de escrever do que com o computador. Quando tinha 16 fez curso de datilografia, pois, naquela época, não se entrava no mercado de trabalho sem apresentar o certificado do curso. E que diferença observa após 30 anos!
Adora objetos antigos. Tanto, que o emprego no antiquário surgiu dessa paixão. “O proprietário sabia desse meu apreço por objetos antigos e por isso me chamou para trabalhar aqui”, revela. Apesar de todas as novidades em computadores que surgem dia após dia, Maria entende que as máquinas de escrever ainda são úteis. E com uma vantagem: o preço baixo. Nesse antiquário, uma máquina de escrever custa em torno de R$ 100.

Objetos antigos contam histórias

Rodolfo Dalcin, 23 anos, é um apaixonado por objetos antigos, algo que herdou de sua mãe. Ele chegou ao antiquário e simplesmente ignorou a TV de plasma tela plana que estava em uma das mesas, já que gosta mesmo de máquinas de escrever, TVs, rádios e toca-discos antigos. “É diferente de comprar algo em uma loja comum. Os objetos antigos contam histórias. Os novos, não têm a mesma magia”. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Del Rey

Continuo, meio sem querer, seguindo a linha dos vocais femininos. Minha descoberta da semana foi Lana Del Rey. Há poucas informações sobre a moça por enquanto. Mas, o que se sabe que ela mistura elementos do jazz ao soul com influências do pop contemporâneo. Lançou recentemente um single chamado "Video Games", trazendo colagens de filmes antigos, celebridades, video-games, numa atmosfera fria, retrô e muito poética, segundo Fábio Borges, autor de um pequeno texto sobre Lana Del Rey (ou Lizzy Grant) no Retro Blog. Ainda não tirei nenhuma conclusão sobre a moça e aceito opiniões.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

mais um vocal feminino foda

cat power


ADOTE lança concurso cultural

“Dê um nome para o personagem da ADOTE” é a campanha nacional lançada pela Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos. As inscrições seguem até o dia 31 de agosto

A ADOTE (Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos) lança uma campanha nacional através da Nova Multicomunicação de Chapecó que traz o concurso cultural “Dê um nome para o personagem da ADOTE”. O 1º lugar ganha um Notebook Lenovo Think Pad T400 e o 2º e 3º lugar ganham menções honrosas. Para concorrer, basta participar. As inscrições estão abertas até 31 de agosto pelo site da ADOTE: http://www.adote.org.br/personagem-simbolo.
Nascida de uma história real, fundada em 20 de novembro de 1998 em Pelotas (RS), a ADOTE é uma organização não governamental, sem finalidade econômica. Sua missão é atuar no sentido de promover mudanças de atitudes e valores da Sociedade e Estado para preservar e melhorar a vida.
A fundação da ADOTE foi motivada pela experiência de uma família que perdeu um filho, Eduardo, 15 anos, na longa espera por um transplante cardíaco, além de uma sobrinha, Carolina, 16 anos, que após um acidente tornou-se potencial doadora de órgãos. A história de Carolina e Eduardo foi contada no livro “Esperando um Coração – Doação de Órgãos e Transplantes no Brasil”, lançado em 2000 pela Editora Universitária da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), cujos direitos pertencem à ADOTE. Segundo o autor, os personagens centrais do livro foram vítimas da inadequada estrutura de alocação de órgãos para transplante no Brasil.

zines do café bonobo



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

vocal feminino

hoje vou postar vídeos de duas bandas que conheci recentemente e curti. uma delas é heavens to betsy e a outra é heart. duas bandas com vocal feminino, mas bem diferentes na sua essência. espero que curtam também.