(Poema livre e sem nexo)
Gélidos lábios de lagarto
Se encostam e contam segredos
Toda manhã parece um parto
A dor conta-me os seus medos
Todo o amor, entreguei em suas pálpebras
Dentro dos seus olhos, atrás do sonho nocivo
Suas peles se esvaíram intrínsecas
Calado, esqueceu-se que estava vivo
Eu, sagrada tortura daqueles que pela terra vagam
Descobri suas vísceras na noite dos índios
Penetrei nas tendas mágicas e vi os dogmas que os escravizam
Como espiã mordaz da loucura dos ímpios.
Gélidos lábios de lagarto
Se encostam e contam segredos
Toda manhã parece um parto
A dor conta-me os seus medos
Todo o amor, entreguei em suas pálpebras
Dentro dos seus olhos, atrás do sonho nocivo
Suas peles se esvaíram intrínsecas
Calado, esqueceu-se que estava vivo
Eu, sagrada tortura daqueles que pela terra vagam
Descobri suas vísceras na noite dos índios
Penetrei nas tendas mágicas e vi os dogmas que os escravizam
Como espiã mordaz da loucura dos ímpios.
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