Era para ter pena. Sim, era para ter pena, mas a indignação não cessa, a revolta parece que vai ser eterna. Me limito a rir sozinha e escrever textos que serão lidos por uns poucos indivíduos, provavelmente os menos alienados. Desculpem, meus caros, mas esse texto não é para vocês. Sinto muito por serem justamente vocês que estão lendo estas dolorosas linhas, mas eu realmente precisava vomitar estas palavras.
É, estou cansada. Muito cansada. Vocês deverão reconhecer o mundo que pretendo lançar em pequenas porções aos seus já abatidos olhos. Vocês talvez me entenderão. E se não entenderem... paciência.
Sabe quando a sua capacidade de compreensão e adaptação simplesmente parece ter desaparecido? Sabe quando você está cansada de conviver e tentar aceitar as pessoas como elas são, independente de como sejam? Quando não há mais “saco” para você tentar viver ao lado de pessoas tão diferentes de você que até o teu estômago se embrulha? Pois é, é assim que eu estou me sentindo.
Eu estou enojada desse mundinho inútil, materialista e individualista em que eu me obrigo a viver. Sim, já não dava para agüentar, tinha que vomitar. Estou estupefata dessa gente egoísta, que vende até a mãe em nome dos seus interesses ridículos, que faz “cagadas” faraônicas e jamais demonstra humildade para pedir ao menos desculpas. Que tem a “cara-de-pau” de distorcer tudo para facilitar seu lado, que não tem argumentos para se defender já que é ignorante, burro mesmo.
Cansada de ver essa gente fazer o que quer com todos, esperando ainda que o aplaudam e jamais se defendam ou se opunham. E o pior, dessa gente que nunca se coloca no lugar de ninguém e que quando alguém faz com ela o que esta pessoa já está acostumada a fazer, se revolta, bate o pé, acha tudo uma injustiça descabida.
Bando de coitados, de gados desse rebanho imundo que chamam de sociedade! Que lugar é esse em que é admirável ser fútil, exageradamente ambicioso, alienado? Estou cansada dessas criaturas que vivem pensando em dinheiro, que tudo o que fazem é pensando nisso e que mudam de idéia o tempo todo desde que a referida merda garanta-lhe lucro.
Que bosta de lugar é esse, meu Deus?! Alguém, por favor, me diga por que precisamos aturar esses coitados dançando funk, axé, pagode (ou qualquer outra porcaria que aderirem) a todo volume na avenida? Por que cargas d’água temos que ficar agüentando aquele carnaval em todo lugar? Na TV, nas ruas, nas bocas dessa gente que não tem nada melhor para fazer além de ficar se esfregando por aí? A vida inteira, o tempo todo. Por favor, alguém me diga, por que?! E ainda querem respeito, querem que admitamos a sua falta de bom senso.
O que são essas meninas estúpidas que só sabem se agarrar com qualquer outro idiota que aparece, que a única coisa que pensam em fazer é festa, em dar pra qualquer um e se orgulhar da sua lista quilométrica de gados que já pegaram e exibi-la como troféu para suas amiguinhas não menos bovinas. Essas marias-gasolinas repugnantes, vivem pensando em roupas de marca caríssimas, mesmo que passem fome em casa. Querem respeito? Ah, mas de mim não vão ter.
Mas é claro, não tem porque se preocupar. Muitas dessas coitadas acabam arranjando um trouxa que vem de fora e não conhece a sua fama de puta. Conseguem segurar o babaca e se fazem de santas. Mandam nele, pisam, humilham, e esse que teoricamente era um cara legal (não sei, já que dizem que normalmente as pessoas se merecem), acaba fazendo tudo o que a mulher quer, se submete a uma pessoa burra, fútil, que ninguém mais queria. E ela fica feliz, já que arrumou um babaca para lhe sustentar.
Faz com que ele brigue com todos os amigos, já que eles perceberam ou conhecem seu caráter (ou a falta dele), arruma confusão com a família do indivíduo, pois todos são maus, menos a dita cuja. Era pra ter pena, mas não dá.
Estou farta dessa gente que se deixa levar por qualquer tipo de moda grotesca que surge, que vive assistindo novela, que não se incomoda em ser mais um serzinho comum perdido no mundo, que não se importa em morrer sem ter feito nada de bom ao mundo.
Eu sei, talvez já fosse para eu estar acostumada, mas não consigo. Conviver num mesmo mundo com pessoas tão inescrupulosas é difícil para qualquer um que presa por si próprio. Chamem-me de preconceituosa, mas aposto que existem muitas pessoas que pensam como eu e não têm coragem de admitir, já que hoje em dia é moda ser compreensivo, fazer de conta que não há discriminação em suas almas. Não que eu apóie este sentimento, apenas não o nego.
Fico imaginando a quantidade de pessoas que batem cartão todos os dias e resumem os seus sonhos em ter um carro, uma casa ou qualquer outra coisa que vier depois de conseguirem o que queriam. Nunca tem fim, querem sempre mais. Uma TV não sei quantas polegadas, a roupa escrota mais cara da vitrine, um celular cheio de apetrechos... nunca se chega ao fim.
(Texto não datado, mas que deve ser muito antigo pelo tanto de revolta e pelo fim inesperado.)
É, estou cansada. Muito cansada. Vocês deverão reconhecer o mundo que pretendo lançar em pequenas porções aos seus já abatidos olhos. Vocês talvez me entenderão. E se não entenderem... paciência.
Sabe quando a sua capacidade de compreensão e adaptação simplesmente parece ter desaparecido? Sabe quando você está cansada de conviver e tentar aceitar as pessoas como elas são, independente de como sejam? Quando não há mais “saco” para você tentar viver ao lado de pessoas tão diferentes de você que até o teu estômago se embrulha? Pois é, é assim que eu estou me sentindo.
Eu estou enojada desse mundinho inútil, materialista e individualista em que eu me obrigo a viver. Sim, já não dava para agüentar, tinha que vomitar. Estou estupefata dessa gente egoísta, que vende até a mãe em nome dos seus interesses ridículos, que faz “cagadas” faraônicas e jamais demonstra humildade para pedir ao menos desculpas. Que tem a “cara-de-pau” de distorcer tudo para facilitar seu lado, que não tem argumentos para se defender já que é ignorante, burro mesmo.
Cansada de ver essa gente fazer o que quer com todos, esperando ainda que o aplaudam e jamais se defendam ou se opunham. E o pior, dessa gente que nunca se coloca no lugar de ninguém e que quando alguém faz com ela o que esta pessoa já está acostumada a fazer, se revolta, bate o pé, acha tudo uma injustiça descabida.
Bando de coitados, de gados desse rebanho imundo que chamam de sociedade! Que lugar é esse em que é admirável ser fútil, exageradamente ambicioso, alienado? Estou cansada dessas criaturas que vivem pensando em dinheiro, que tudo o que fazem é pensando nisso e que mudam de idéia o tempo todo desde que a referida merda garanta-lhe lucro.
Que bosta de lugar é esse, meu Deus?! Alguém, por favor, me diga por que precisamos aturar esses coitados dançando funk, axé, pagode (ou qualquer outra porcaria que aderirem) a todo volume na avenida? Por que cargas d’água temos que ficar agüentando aquele carnaval em todo lugar? Na TV, nas ruas, nas bocas dessa gente que não tem nada melhor para fazer além de ficar se esfregando por aí? A vida inteira, o tempo todo. Por favor, alguém me diga, por que?! E ainda querem respeito, querem que admitamos a sua falta de bom senso.
O que são essas meninas estúpidas que só sabem se agarrar com qualquer outro idiota que aparece, que a única coisa que pensam em fazer é festa, em dar pra qualquer um e se orgulhar da sua lista quilométrica de gados que já pegaram e exibi-la como troféu para suas amiguinhas não menos bovinas. Essas marias-gasolinas repugnantes, vivem pensando em roupas de marca caríssimas, mesmo que passem fome em casa. Querem respeito? Ah, mas de mim não vão ter.
Mas é claro, não tem porque se preocupar. Muitas dessas coitadas acabam arranjando um trouxa que vem de fora e não conhece a sua fama de puta. Conseguem segurar o babaca e se fazem de santas. Mandam nele, pisam, humilham, e esse que teoricamente era um cara legal (não sei, já que dizem que normalmente as pessoas se merecem), acaba fazendo tudo o que a mulher quer, se submete a uma pessoa burra, fútil, que ninguém mais queria. E ela fica feliz, já que arrumou um babaca para lhe sustentar.
Faz com que ele brigue com todos os amigos, já que eles perceberam ou conhecem seu caráter (ou a falta dele), arruma confusão com a família do indivíduo, pois todos são maus, menos a dita cuja. Era pra ter pena, mas não dá.
Estou farta dessa gente que se deixa levar por qualquer tipo de moda grotesca que surge, que vive assistindo novela, que não se incomoda em ser mais um serzinho comum perdido no mundo, que não se importa em morrer sem ter feito nada de bom ao mundo.
Eu sei, talvez já fosse para eu estar acostumada, mas não consigo. Conviver num mesmo mundo com pessoas tão inescrupulosas é difícil para qualquer um que presa por si próprio. Chamem-me de preconceituosa, mas aposto que existem muitas pessoas que pensam como eu e não têm coragem de admitir, já que hoje em dia é moda ser compreensivo, fazer de conta que não há discriminação em suas almas. Não que eu apóie este sentimento, apenas não o nego.
Fico imaginando a quantidade de pessoas que batem cartão todos os dias e resumem os seus sonhos em ter um carro, uma casa ou qualquer outra coisa que vier depois de conseguirem o que queriam. Nunca tem fim, querem sempre mais. Uma TV não sei quantas polegadas, a roupa escrota mais cara da vitrine, um celular cheio de apetrechos... nunca se chega ao fim.
(Texto não datado, mas que deve ser muito antigo pelo tanto de revolta e pelo fim inesperado.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário