Antes do show da banda gaúcha “Nenhum de Nós”, no 14 Bis, ontem (23), Thedy Corrêa (vocal) e Sady Homrich (bateria, percussão) cederam uma entrevista ao Voz do Oeste.
“Um espetáculo feito sob medida para o espaço do 14 Bis, um show bem mais intimista, no sentido de estar mais próximo do público, mas com muita vibração, num formato acústico, que também ajuda a criar esse clima mais direto”, diz Thedy sobre o show.
Para o vocalista, Chapecó é uma cidade que tem sintonia com o “Nenhum de Nós”. “É um público bom. Faz bastante tempo que viemos para cá e, sempre que possível, voltamos. A ideia é estar junto e, de alguma maneira, não deixar o público a ver navios”, descontrai Thedy. Na opinião do baterista, os shows na região oeste geraram frutos, como os diversos fã-clubes da banda no oeste.
O “Nenhum de Nós” está atualmente em estúdio, concluindo as gravações do 14º CD, que deve sair ainda no segundo semestre do ano, em outubro. “Ainda não decidimos o nome. Isso é uma coisa que gostamos de pensar bastante”, comenta Sady.
Desde 2005, a banda não lança um disco autoral, somente CDs e DVDs comemorativos., entre eles “Nenhum de Nós a Céu Aberto”, de 2007, registro ao vivo nos formatos CD e DVD em comemoração aos 20 anos de carreira; e o CD “Paz e Amor Acústico”, de 2009.
Corrêa lançou um tributo ao compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, em seu primeiro disco solo, chamado “Loopcinio”, de 2005. “Um álbum pontual”, segundo o vocalista, também gaúcho, que não pretende lançar nenhum outro disco semelhante em breve.
Thedy Corrêa tem se lançado também como escritor. Após o primeiro livro, de poesia e música, “Bruto” (L&PM Pocket) – lançado na Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó), com direito a palestra –, ele lança o próximo livro no semestre seguinte, prometendo voltar à Chapecó para fazer de novo o lançamento.
O vocalista aposta na inserção de elementos literários nas letras da banda. “São coisas que andam juntas. O 'Nenhum de Nós' sempre valorizou muito a literatura dentro da sua obra, desde o primeiro disco têm músicas com nomes de livros ou inspiradas em obras. É algo importantíssimo para nós, a relação que as letras, o nosso conteúdo, têm com a literatura.”
tudo que passou
mais um retrato rasgado
eu fico pensando
o que vai ser de mim
o que vai ser de nós
com tanto a dizer
e tão pouco tempo
o que aconteceu
o que nos separou
nossa vida
que correu
pra tão longe
de nós dois
tente esquecer
tente deixar pra trás
tudo o que passou
não vale a pena
guardar tanta mágoa
de tudo o que passou
tudo o que passou
(Poema de “Bruto”)
“Um espetáculo feito sob medida para o espaço do 14 Bis, um show bem mais intimista, no sentido de estar mais próximo do público, mas com muita vibração, num formato acústico, que também ajuda a criar esse clima mais direto”, diz Thedy sobre o show.
Para o vocalista, Chapecó é uma cidade que tem sintonia com o “Nenhum de Nós”. “É um público bom. Faz bastante tempo que viemos para cá e, sempre que possível, voltamos. A ideia é estar junto e, de alguma maneira, não deixar o público a ver navios”, descontrai Thedy. Na opinião do baterista, os shows na região oeste geraram frutos, como os diversos fã-clubes da banda no oeste.
O “Nenhum de Nós” está atualmente em estúdio, concluindo as gravações do 14º CD, que deve sair ainda no segundo semestre do ano, em outubro. “Ainda não decidimos o nome. Isso é uma coisa que gostamos de pensar bastante”, comenta Sady.
Desde 2005, a banda não lança um disco autoral, somente CDs e DVDs comemorativos., entre eles “Nenhum de Nós a Céu Aberto”, de 2007, registro ao vivo nos formatos CD e DVD em comemoração aos 20 anos de carreira; e o CD “Paz e Amor Acústico”, de 2009.
Corrêa lançou um tributo ao compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, em seu primeiro disco solo, chamado “Loopcinio”, de 2005. “Um álbum pontual”, segundo o vocalista, também gaúcho, que não pretende lançar nenhum outro disco semelhante em breve.
Thedy Corrêa tem se lançado também como escritor. Após o primeiro livro, de poesia e música, “Bruto” (L&PM Pocket) – lançado na Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó), com direito a palestra –, ele lança o próximo livro no semestre seguinte, prometendo voltar à Chapecó para fazer de novo o lançamento.
O vocalista aposta na inserção de elementos literários nas letras da banda. “São coisas que andam juntas. O 'Nenhum de Nós' sempre valorizou muito a literatura dentro da sua obra, desde o primeiro disco têm músicas com nomes de livros ou inspiradas em obras. É algo importantíssimo para nós, a relação que as letras, o nosso conteúdo, têm com a literatura.”
tudo que passou
mais um retrato rasgado
eu fico pensando
o que vai ser de mim
o que vai ser de nós
com tanto a dizer
e tão pouco tempo
o que aconteceu
o que nos separou
nossa vida
que correu
pra tão longe
de nós dois
tente esquecer
tente deixar pra trás
tudo o que passou
não vale a pena
guardar tanta mágoa
de tudo o que passou
tudo o que passou
(Poema de “Bruto”)
(Publicado no Voz do Oeste em 24/25 de julho de 2010)
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