“estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo & café.
estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.”
(de um louco anônimo – transcrito por caco barcellos
na reportagem crime & loucura, folha da manhã.)
Um comentário:
conheço este brilhante poema de um livro do caio fernando abreu. já fiz um monólogo com ele.
bj
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