aprendi grandes lições de amor hoje. amor complacente, amor paciente, que nada espera e tudo dá. aprendi, mas não sei se um dia conseguirei praticar. meu orgulho e minha ira são tão grandes, às vezes tão maiores do que o meu amor... minha precipitação, meu corte inesperado, minha desistência, meu cansaço, meu tédio, meu ódio e indiferença. queria ter e dar paz, queria amenizar, plantar e ver florescer, poder conviver sem vaidades, sem acessos de fúria, sem picos de humor estranho, excessos. tenho tendência à repulsa, ao enjôo, ao entojo, à solidão. minha experiência é tão solitária e desalmada, desarmada de condescendência. nessa noite, sinto saudade e amor menos possesso e vontade de dizer que perdôo todas as bizarrices do mundo, mas não volto atrás. sou humana e admito minhas fraquezas. nem sempre sou capaz de voltar. as pessoas mais simples me têm, as menos orgulhosas e incansáveis. as outras, se afastam, deixam de tentar. sou uma ilha, mas diz um amigo meu que humano nenhum pode ser uma ilha. sustento mágoas aterradoras, traumas, feridas, talhadas fundas e incicatrizáveis. e deixo mágoas e deixo feridas, mas também deixo amor. hoje, desconfio, vi o grande amor da minha vida passar. tão mudado, tão outro, tão dela... não o reconheci. nós, ligados por outras vidas, eu, tua mãe de ferro em outra encarnação – te amo ainda e vou amar para sempre, de um jeito ou de outro. e sei que vai me amar, como jamais amará outra pessoa. fato que não explica nossa distância e nosso desvio de olhares. poderia ser tão simples, poderíamos completar 50 anos juntos e morrermos em paz, só que tu sabes que não é assim. eu escolhi o mundo em detrimento do amor de um homem; eu escolhi a estrada, escolhi a aventura, a novidade, a outra estação. mas nunca amei homem algum como te amei e descobri isso há pouco tempo. o amor não é apenas homem-e-mulher, amor é mais que isso. reservo o outro amor por ti. reservo o amor universal, palavra casta e compreensível em qualquer lugar do globo, te guardo sim, amor. assim.Pesquisar este blog
sábado, 12 de junho de 2010
te guardo sim, amor
aprendi grandes lições de amor hoje. amor complacente, amor paciente, que nada espera e tudo dá. aprendi, mas não sei se um dia conseguirei praticar. meu orgulho e minha ira são tão grandes, às vezes tão maiores do que o meu amor... minha precipitação, meu corte inesperado, minha desistência, meu cansaço, meu tédio, meu ódio e indiferença. queria ter e dar paz, queria amenizar, plantar e ver florescer, poder conviver sem vaidades, sem acessos de fúria, sem picos de humor estranho, excessos. tenho tendência à repulsa, ao enjôo, ao entojo, à solidão. minha experiência é tão solitária e desalmada, desarmada de condescendência. nessa noite, sinto saudade e amor menos possesso e vontade de dizer que perdôo todas as bizarrices do mundo, mas não volto atrás. sou humana e admito minhas fraquezas. nem sempre sou capaz de voltar. as pessoas mais simples me têm, as menos orgulhosas e incansáveis. as outras, se afastam, deixam de tentar. sou uma ilha, mas diz um amigo meu que humano nenhum pode ser uma ilha. sustento mágoas aterradoras, traumas, feridas, talhadas fundas e incicatrizáveis. e deixo mágoas e deixo feridas, mas também deixo amor. hoje, desconfio, vi o grande amor da minha vida passar. tão mudado, tão outro, tão dela... não o reconheci. nós, ligados por outras vidas, eu, tua mãe de ferro em outra encarnação – te amo ainda e vou amar para sempre, de um jeito ou de outro. e sei que vai me amar, como jamais amará outra pessoa. fato que não explica nossa distância e nosso desvio de olhares. poderia ser tão simples, poderíamos completar 50 anos juntos e morrermos em paz, só que tu sabes que não é assim. eu escolhi o mundo em detrimento do amor de um homem; eu escolhi a estrada, escolhi a aventura, a novidade, a outra estação. mas nunca amei homem algum como te amei e descobri isso há pouco tempo. o amor não é apenas homem-e-mulher, amor é mais que isso. reservo o outro amor por ti. reservo o amor universal, palavra casta e compreensível em qualquer lugar do globo, te guardo sim, amor. assim.
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Um comentário:
demais. beat até o talo.
;)
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