ontem, antes de dormir, lembrei de todo aqueles pequenos momentos, pequenos agrados, em todos aqueles dias em que estivemos perto um do outro. daqueles selinhos dados nas esquinas, os braços dados, os bilhetes & cigarros que eu deixava na tua mesa, sem esperar nada em troca. do livro que te dei, da dedicatória mais valiosa, de todas as mensagens trocadas nas noites vazias. é difícil não lembrar e não considerar tudo aquilo. pelo menos para mim. as ruas eram tão nossas quando passávamos. será que tu não lembra de mim quando passa, só, por elas? ainda bem que não fui eu que fiquei, porque eu lembraria de ti em cada lajota da calçada...
Um comentário:
e lembraria nas grandes minúcias cotianas que marcam como cicatrizes eternas. o pouco que sobra, o tudo que é relembrado, remastigado, revivido em flashes ao olhos fechados, na faisca que se dá ao acender um novo cigarro.. e tudo se vai, e tudo fica, se confunde no que éramos, no que somos...
Postar um comentário