e não me arrependo de nada. de ser um andarilho errante, de voltar para a minha charleville milhares de vezes mais, de ter experimentado a inconsciência. sou culpada e não guardo ressentimentos. em circunstâncias semelhantes, faria tudo de novo, para chegar nesse momento e constatar que, apesar de tudo, eu vivi, eu viajei, eu amei e inspirei cada partícula de vida dessa estrada. mas admito: para todo aventureiro, há sempre uma estrada cativa, um personagem que fica. e você ficou; aquela parada ficou na memória, aquele amor ficou. mas vai passar, vai passar.
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