“Bruna Surfistinha” já atingiu mais de 1 milhão de espectadores, em pouco mais de uma semana. Em Chapecó, ainda não tem previsão de chegar. Mas, em Porto Alegre , o tão esperado filme lota as salas de cinema
Nos cinemas de Chapecó, ele ainda não tem previsão de chegar. Mas, em Porto Alegre , o tão esperado “Bruna Surfistinha” já lota as salas de cinema. Estrelado por Deborah Secco, o filme mostra um lado menos banal da vida da celebridade instantânea, Raquel Pacheco, autora de “O Doce Veneno do Escorpião”, biografia escrita pela própria Raquel ou Bruna, lançada em 2005 pela Editora Panda Books.
A moça ficou conhecida como a prostituta mais famosa do Brasil, após escrever em um blog a sua rotina quente de trabalho. Filha da burguesia, hoje, aos 26 anos, já abandonou a profissão mais antiga do mundo. Sua vida ganhou as telas com o filme “Bruna Surfistinha”, que já atingiu mais de 1 milhão de espectadores, em pouco mais de uma semana em cartaz. Do diretor Marcus Baldini, o longa distribuído pela Imagem Filmes, é também hit da pirataria.
O longa reserva boas risadas, os altos e baixos de Bruna, seu envolvimento com drogas, a relação conturbada com a família e com os colegas de escola. “O Patinho Feio” em uma versão quentíssima, que mostra a fuga da menina, adotada, cansada de se sentir suja diante dos olhos da sociedade. Resolveu assumir seu lado promíscuo e ganhar a vida com isso.
Um filme de realidade social, com gancho jornalístico, que mostra um personagem contemporâneo com pitadas de arte. O universo da internet, tão conhecido por nós, e um universo nem tão conhecido pelas esposas ou ainda ignorado: o mundo dos maridos que procuram sexo pago, em forma de um refúgio, nas tardes em que deveriam estar no labor diário. Tudo isso, regado a altas doses de preconceito e erotismo, elementos que foram bem conduzidos pela protagonista Deborah Secco, ao lado de atores de renome, como Cássio Gabus Mendes – que no longa representa o primeiro homem com quem Bruna vai para cama como prostituta.
Com noites memoráveis no Love Story, casa noturna que fica no centro de São Paulo, barracos no salão de beleza, “Bruna Surfistinha” encanta e provoca sensações no escurinho do cinema. Um filme que não passa despercebido, não acaba sem provocar sensações intensas, seja de pena, euforia, tristeza ou curiosidade.
Bruna Surfistinha ou Raquel Pacheco, nascida em Sorocaba em 28 de outubro de 1984, mostra um lado nem tão rosa da liberação feminina, assim como da profissão de garota de programa, que muitas meninas caem por pura ilusão. Ainda hoje, alimenta um blog chamado “Não, não para”, <naonaopara.virgula.uol.com.br/brunasurfistinha>, em que escreve como Bruna, e “RAQPAC” <www.raqpac.blogspot.com>, onde é apenas Raquel, em um cantinho virtual para chamar de seu.
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