Aos fãs de Jim Morrison, líder da banda norte-americana The Doors, que sempre sonharam – e talvez literalmente – adentrar nos últimos quatro meses de vida de Mr. Mojo em Paris e Marrocos, uma chance: “Os últimos dias de Jim Morrison”, de Philip Steele.
O autor diz ter escrito o livro como se Jim o tivesse escrito, tentativa que facilmente se observa no decorrer do romance. Tenho que admitir que 414 páginas depois, estou um tanto inebriada com a junção de palavras de Philip Steele, que, em 1971, era um jovem músico de rock que encontrou seu ídolo Jim Morrison em um café,
“Jim solta o lápis e põe a cabeça em suas mãos, enfurecido. Isso não é poesia, ele resmunga. Isso é uma maldita autobiografia, a última carta a uma cápsula do tempo, uma Polaroid de sessenta segundos de sua vida que passa em sua frente. Pode estar tudo acabado tão cedo?, pergunta-se. Talvez eu seja aquele que precisa acordar.”
Inspirado principalmente
Na obra de Steele, em 3 partes e 27 capítulos, a trajetória de James Douglas Morrison e sua deusa ruiva, Pamela Susan Courson, da saída de Los Angeles, Califórnia, EUA, a Paris, na França. Os dias de gloria e de sarjeta de Jim Morrison, até a sua morte decadente, aos 27 anos, em 3 de julho de 1971. Na lápide do Père Lachaise, um epitáfio que diz tudo: “Aqui ele está deitado, como viveu, com seus demônios”, o terceiro e último da malfadada trindade do rock, depois de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
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