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domingo, 31 de agosto de 2008

história maldita



sequer pertenço a esse mundo. não compreendo vampirismos, parasitismos baratos & afins. não vivo de humores & apetites. sou presa fácil de mal-intencionados & já não importa o que eu pense ou o que você diga, teu ato grita forte, mais forte do que qualquer tom, seja de voz, de música ou de cor. já sei de cor o roteiro mal feito dessa novela cinza junkie-hippie-punk. que viva entre os animais então, ingênua senhorita, porque os seres humanos estão vendendo a alma por um naco de coisa-qualquer que reluza. seus olhos cintilam cifrões revoltosos, em seus pulmões, há a fumaça do penhor. trágica-comédia-romântica-provinciana que me toma os dias sem pedir, sem hora para acabar. trombadices & dizquemedisses em vão, tudo em vão, a crença dos tempos remotos, só serve agora de pano de fundo para o último ato, o capítulo final da maldita história que eu não escrevi.

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