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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

quantas semanas já se passaram? eu não sei. parei naquele dia e os dias seguintes foram apenas de esperas e lembranças. tenho me censurado por isso, por tudo. tenho pensado em cada frase, separando sílaba por sílaba dos teus sinais. tenho pensado em mim e no que me bloqueia, em todo esse medo do porvir. tenho pensado no que seria melhor, você voltar ou nunca mais. e nessa linha do tempo que estico e disseco, sou vítima e carrasco de mim. e tu, amor cruel, homem infiel, mecanismo propulsor de toda a minha infelicidade, és ainda o que me mantém viva. como o previsto, me encheu de esperança e eu te enchi de vida e agora, longe, sinto que me tatuei em ti sem querer e aguardo teus retornos do lado de fora.


2 comentários:

vanio disse...

... mas que não se tenha a sede da esperança que maltrata. a espera não precisa da esperança, e que do lado de fora à espera, se tenha companhia.

Saulo Popov Zambiasi disse...

Não esperes pelo que te maltrata! ;) Um beijo pra ti...