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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


não sei se são os insetos de verão, o calor ou o asco que sinto de ti, mas não consigo dormir. parece que adivinha, parece estar em sintonia. asco sim, raiva. por que não desiste? eu já desisti. já corri atrás de ti, pena ao vento; já te flagrei, vadias aladas nas noites da cidade. não ligue, não vou atender. não vou te ver, não te direi como chegar. meu templo é sagrado, nele não entram criaturas como tu. se achas que podes invadir minha janela com esse cheiro de rua, estás bem enganado. teu hálito etílico, tuas indecisões e promessas, tuas renúncias e arrependimentos, teus delitos, testemunhos vagos, doloridos...

esqueça. eu esqueci.
contradição & mentira.

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