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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

a quem possa interessar...



quanto já foi dito & quanto já foi feito, mas o que realmente vale a pena ser dito & feito? diria o pessoa que tudo vale, mas então teria eu uma alma muito pequena. sim, de fato ela é medíocre. tornou-se uma alma adulta, esqueceu-se de sua mais tenra idade (mas alma nem tem idade!), época em que pouco diluía-se em pensamentos, preferindo o puro deleite que o momento oferecia. sim, já é uma alma adulta &, com o passar do tempo, mais silenciosa ficou & o tédio conheceu. quem diria?! medíocre, adulta, silenciosa &... tediosa. dura verdade. a verdade de alguém que foi lançado no mundo, como tantos, sem ter a mínima noção do certo & errado, que vive debatendo-se nos cantos escuros de sua consciência, consciência essa que alguns dizem seguir um padrão universal. oras, teria a consciência humana um padrão, límpido, reluzente & não suscetível ao meio que o cerca? bilhões de bocas com trilhões de filosofias, cada qual defendendo veementemente a sua. medíocre, adulta, silenciosa, tediosa... perdida. alô, poetas, o que vale a pena ser dito? expliquem melhor a alguém que está longe de ser “pessoa” algum(a)... alô, filósofos, o que vale a pena ser pensado? penso, penso, penso & receio não saber de absolutamente nada & não me chamo sócrates. alô humanos, o que vale a pena ser feito? digam a esse animal que ainda segue seus instintos mais primitivos. então, enquanto eu não souber, limito-me a não tagarelar mais & bancar o vegetal. medíocre, adulta, silenciosa, tediosa, perdida... vegetando, por tempo indeterminado. alô, senhor deus, mande-me minha missão por escrito, avaliada, assinada, carimbada, registrada, rotulada, selada, etc & tal, que esse seu filho aqui não entende mais da linguagem dos anjos. em uma fase de intensa contemplação, fabita ex-vênus nas peles (o meu amor morreu, mas era tão miserável que não teve onde cair...).

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