Concordo, não sei se esta é a melhor opção. Mas estou tão cansada dessa dor cansada, desse sofrimento por opção, dessa dor, dessa dor... Sou o que sou e isso me basta. Posso mudar, mas que isso seja lenta e verdadeiramente. Auto-piedade não vai ajudar. Nem desespero, nem preocupação. “Nem”, como diria o escritor gaúcho. Não sei o que virá, mas quem sabe? Esqueça os búzios, baby. Leve os dias como der e que venha o que virá. Ando nostálgica, querendo recuperar o tempo perdido, como se pudesse recriar os velhos dias. Quem sabe, quem sabe... Sinto uma energia incrível crescendo aqui dentro, de novo. Tenho apenas que voltar à vida, voltar a ser gente. E é isso que estou tentando fazer, com essa canção inesperada que compus sem pensar no meio da madrugada. Mas eu sei que enquanto isso os sinos rangem, a ampulheta dispara suas flechas certeiras, contra mim, contra-mão. E eu nem ligo. Quero seguir invertendo esses valores pré-fabricados “e que tudo mais vá pro inferno”. Seja meu delírio de inverno, e vamos ver no que vai dar.
Um comentário:
e nem deixe ninguém segurar.
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