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terça-feira, 5 de abril de 2011

uma história de quase-amor

papel pardo amassado, eis o registro

sim, fez todo o sentido você aparecer agora. como um velho fantasma que volta a assombrar o sótão desse velho casarão. fui categórica ao responder o teu chamado, dando uma resposta exata para cada questão. sim, no fim deixei a razão de lado e apelei para a emoção. tão sem estratégias, admiti esse amor que me assola desde o último inverno. agora, novamente escrevo sem critérios sobre essa dor e essa volta. queria pegar o primeiro ônibus e dizer que ainda te amo. seria tolice. mas que vontade que tenho de bater naquela porta novamente e te ver abrir e lembrar daqueles dias em que fomos quase um casal, naquele frio edifício avenida, que vai guardar para sempre a história de um quase-amor.