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quinta-feira, 14 de julho de 2011

“Meu coração brilha muito porque eu amo as pessoas”

Esta frase é da Valentina, minha sobrinha. A professora pediu para uma coleguinha da Valentina que parasse de brigar, pois o coração dela não iria mais brilhar, já que apenas os corações das pessoas boas são brilhantes, segundo ela. Então Valentina lançou esta: “Meu coração brilha muito porque eu amo as pessoas”. A professora chamou a mãe da Vavá e comentou o quanto a menina é inteligente e madura, detalhista, exigente com o seu desempenho na escola. Não sei se sou uma boa pessoa, mas meu coração brilhou neste momento. Mais do que me sentir uma tia orgulhosa, senti ainda mais forte o amor que tenho por ela. É tão forte que chega a doer. Amo tanto que nunca acho as demonstrações suficientes. O mesmo sinto pela minha mãe e pela minha irmã, mãe da Valentina. Entretanto, nunca falei aqui desses amores. Nunca sujei os seus nomes com a minha escrita desordeira. Jamais ousei manchar os seus nomes com café & cigarros. Nunca escrevi aqui que eu as amo. É um amor tão imenso, que não chega a ganhar as palavras. É como se as palavras jamais fossem suficientes. Mais do que isso: é como se não houvesse necessidade de alardear este amor, pois ele é expressado no cotidiano, na convivência. De qualquer forma, faço minhas as palavras de Valentina: Independente da bondade infantil que agora me falta, embora meu toque já não seja puro como o de uma criança que não precisa de muitas palavras para explicar o que sente, hoje meu coração brilha muito, porque eu amo, demais, as pessoas.