eu sou mais uma das mulheres que fumam seus cigarros na noite de sexta. sentadas ou pendidas em bancos ou paredes da suja rodoviária, estamos nós: o brilho suado na cara, a roupa encardida da semana inteira, a poeira no corpo, o esmalte que descasca e o velho vazio no peito. o mesmo vazio que se alastra sábado à dentro e quando chega a noite se intensifica corrosivo, vertendo em febre ausente.
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