"Nem sempre fui bom com ela, melhor dizendo, era um filho da puta. Amava-a tanto que não sabia o que fazer. Em vez de lhe dar o que eu sentia, de enche-la com aquele amor áspero, eu o engolia. É uma coisa que eu não entendo: seu amor me chegava fácil, em troca o meu não fluía para ela. Acredito que o amor dela reprimia o meu. Ela e o seu amor formavam uma substância espessa e o meu amor e eu ficávamos travados, então me enfurecia e ela não conseguia entender. Tratei-a mal muitas vezes por que estava desesperado mas a amava mais que a minha própria vida... e quando ela se foi minha vida se apagou."
Efraim Medina Reyes
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